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Pequeno histórico da Oligoterapia e sua contribuição para as duas medicinas: Integrativa e Quântica

Ano 1894 – Gabriel Bertrand, no Instituto Pasteur, demonstra pela primeira vez a ação catalítica de um oligoelemento (Manganês) sobre uma enzima: a lactase.

Ano 1895 – Gabriel Bertrand – fez a primeira publicação dizendo que os
oligoelementos são indispensáveis para todos os seres vivos.

Ano 1910 – Dr. J.U. Sutter (discípulo de Brown Sequard – pai da endocrinologia e de Gabriel Bertrand) começaram a prescrever medicação baseada em extratos glandulares e soluções de oligoelementos em baixas doses. Eram soluções de Cobre e Magnésio, que resultavam em grande êxito nos pacientes que tinham artrite e tuberculose. Além de ajudar na recuperação de feridas e não disseminação de infecções.

Ano 1932 – Dr. Ménétrier passa a investigar mais detalhadamente os trabalhos de Bertrand e Sutter. Associa e integra os conceitos e pesquisas da época sobre Física quântica, Atomística, Psicologia, Fisiologia humana, especialmente a Neuroendocrinologia. Uma vez que o ser humano é multidimencional, segundo Menetriér, sofre influência dos pensamentos, do ambiente no qual está inserido, da genética, do emocional, da alimentação e do estilo de vida, nos estados de saúde ou patologias crônicas.

Ano 1937 – Seus estudos e pesquisas culminaram neste ano no lançamento de sua tese “Condições sobre a receptividade às doenças”, ganhando medalha de ouro de tese e ostracismo acadêmico por parte do colegiado.

Ano 1940 (+ -) – Dr. Jacques Ménétrier soube dos trabalhos de Sutter, propôs observar seus pacientes segundo os critérios das Diatéses (objeto de sua tese de doutorado) para avaliar o campo bioenergético humano.
Também percebeu que os pacientes que melhoravam com Manganês e Cobre do Sr. Sutter correspondiam a diátese que ele (Ménétrier) descrevia como Hipostênica. Com este raciocínio outras diáteses (no total quatro, segundo Menetriér) devem melhorar com outros Oligos.

Ano 1944 – Dr. Ménétrier funda seu “Centro de Estudos e de Pesquisas Biológicas” em Paris para aprofundar suas investigações.

Ano 1960 – Nesta época já haviam sido tratados milhares de pacientes graças ao trabalho conjunto com uma equipe multidisciplinar, onde chegam com precisão a uma terapêutica Oligoelementar. E assim foram comprovadas as Diáteses e seus Oligoelementoss correspondentes. O
passo decisivo foi compreender que os mesmos não atacam os sintomas para fazê-los retroceder, mas sim recuperam os pontos débeis e falhos do terreno (Biocampo). Dando assim a impressão que o enfermo cura-se por si mesmo. Este novo método de terapia foi batizado de Medicina das Funções. Nasce a Oligoterapia!

Mecanismos de Ação dos Oligoelementos – A física quântica aplicada aos Oligoelementos

O Dr. Jacques Ménétrier já havia descoberto uma impressionante propriedade dos minerais: a de que sua microbiologia ora alternava-se, ora mudava completamente, dada a forma em que estes fossem administrados. Quando se encontravam na ordem fracionada “gama”, ou seja, diluídos numa escala correspondente ao milionésimo do grama, estes minerais (Oligoelementos) apresentavam formas especialmente energéticas ou vibracionais, ou como alguns dizem hoje: puramente frequenciais.

Hoje, bem mais conhecida esta relação entre o corpo físico e a instância
psíquica, ou seja, a psicossomática dos minerais, como também pela carência de minerais no corpo humano, há uma grande necessidade de complementação mineral. Sabe-se hoje que há uma interação e influência da mente para o corpo, ainda não explicada pela Medicina ortodoxa, como também pelo déficit de minerais estruturais, que poderão agir sobre os humores psíquicos, ou o próprio emocional, interagindo de forma a colapsar os níveis de minerais no corpo físico.

Do ponto de vista de uma saúde quântica, baseada no equilíbrio das energias (diferentes frequências de ondas) que interagem no corpo físico, influenciarão nos sistemas: nervoso, endócrino e imunológico, compondo a estrutura tríade, gestora da vida. O entendimento da realidade médica, ainda por demais newtoniano (mecanicista), representa um entrave na perspectiva da percepção dos fenômenos sutis, que nos envolvem sob uma nova dimensão.

Nos conceitos mais recentes, comprovados cientificamente pela Física Quântica, tanto de estado saudável, como de doentio, o ser humano pode ser tratado com energias, em diferentes frequências vibratórias. Energias essas que flutuam no Vácuo Quântico, horas em ondas, horas em partículas, agitando-se no vácuo infinito e subdividindo-se em partes cada vez menores.

Reposição de Minerais

Os suplementos que podemos administrar, e que podem ser ingeridos pelos Oligoelementos são: Cobalto (Co), Cobre (Cu), Cromo (Cr), Ferro (Fe), Fl
(I), Lítio (Li), Magnésio (Mg), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Níquel (Ni),
Potássio (K), Rubídio (Rb), Zinco (Zn), Vanádio (V).
Todos eles, em sua essência adequados ao restabelecimento do metabolismo enzimático, que por sua vez, terão como função restabelecer as funções orgânicas e, por último, o reequilíbrio fisiológico, restabelecendo a saúde. A deficiência de minerais essenciais, pode ocasionar o mau funcionamento enzimático, que pode causar desequilíbrio metabólico, possivelmente gerando o transtorno funcional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BERNARDES, Leoni Heloisa. Repertório terapêutico. Curso de Biológica Ortomolecular, Rio de Janeiro, 2012.

CHOPRA, Deepak. Digestão perfeita: A chave para uma vida perfeita. Rio de Janeiro: Editora Rocco Ltda., 1995.

DE LIMA, Durval Stockler. Nutrição orientada e os remédios da natureza. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 8ª edição, 1988.

FRANCO, Ivacir João PE. Ervas e plantas: A medicina dos simples. 5ª edição, Erexim- RS: Editora IMPRIX, pedidos na Livraria Vida Ltda, 1995.

GEHRKE, Arno. VIVA MAIS E MELHOR: A revisão de qualidade de vida para o novo milênio, São Paulo: Editora Esfera Ltda, 1998.

YAMASHITA, Carla e SARKIS, Sedo Karin. Alimentação saudável: A sua importância na qualidade de vida e na prevenção de doenças. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2011.