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Acupuntura é cientificamente comprovada?

Sim. Existem muitos artigos científicos sobre a acupuntura. Se você digitar “acupuncture” no pubmed, aparecem mais de 30 mil resultados, alguns mostrando evidência, sugerindo ou indicando que a acupuntura pode ter efeitos benéficos além do placebo, enquanto outros estudos não encontram diferença estatística e o comparam a placebo.

Mas as pessoas contrárias à acupuntura vão dizer que aqueles estudos favoráveis são de má qualidade, não foram bem conduzidos ou possuem estatística rasa. Da mesma forma, também existem artigos contrários à acupuntura que possuem falhas metodológicas, que comparam acupuntura com “falsa acupuntura” (usam uma espécie de agulhas “fake”, que não perfuram a pele, mas ainda assim promovem o estímulo do ponto ou então usando pontos do mesmo meridiano), assim como há estudos envolvendo pacientes com câncer (por vezes cânceres diferentes) e querendo tratá-los só com agulhas, sendo que a própria Medicina Chinesa usa um conjunto de técnicas, sobretudo fitoterapia e trabalha vários aspectos do indivíduo (físico, mental, emocional, espiritual). Então NÃO, uma doença complexa, multifatorial e grave como câncer obviamente não deve ser tratada só com agulhas…

Resumindo, tem artigo pra todos os gostos e cada pessoa (seja ela defensora ou crítica) vai citar os artigos que mais apoiam o que ela acredita. De fato, problemas estatísticos e defeitos metodológicos existem em muitos artigos científicos, das mais variadas áreas do conhecimento, inclusive dentro da própria área médica ocidental.

A acupuntura é reconhecida no Brasil como uma especialidade de vários cursos na área da Saúde (não apenas de médicos) e amparada por seus respectivos Conselhos. Além disso, a acupuntura não só faz parte das Práticas Integrativas e Complementares do SUS, como é recomendada pela Organização Mundial de Saúde [1].

No meu entendimento, existem sim artigos científicos de qualidade que comprovam a atuação da acupuntura, mas a maioria deles só consegue provar aquilo que for visível, mensurável, quantificável, qualificável e reproduzível no nosso aspecto físico, como o aumento da produção de opióides endógenos no sangue após sessões de acupuntura, ou diferença na eletronegatividade da pele nos acupontos.

Mas apesar de alguns artigos provarem a atuação da acupuntura no nível físico, a maior parte dos efeitos da acupuntura, o mecanismo de ação, acontece pela movimentação da energia Qi, presente nos meridianos de energia. Acontece que Qi e meridianos de energia não são “cientificamente comprováveis” de acordo com o modelo científico ocidental e seus critérios, que incluem experimentação e reprodutibilidade nas mesmas condições.

Pra começar, essa energia à qual me refiro na acupuntura não são as mesmas energias da física, tais como: energia mecânica, cinética, potencial, térmica, elétrica ou nuclear, que SÃO mensuráveis, existem aparelhos que detectam.

A energia Qi é diferente das da física. Ela se aproxima muito mais da espiritualidade. Ou seja, estamos falando de uma energia de outra natureza, que não consegue ser enquadrada nos moldes, critérios e limitações do método científico ocidental, e tá tudo bem. Eu não preciso esperar que a acupuntura seja totalmente cientificamente comprovada nos moldes ocidentais para fazer uso dela e me beneficiar dos seus efeitos.

Da mesma forma como não há problema em uma pessoa ter uma religião ou praticar a sua espiritualidade. São grandezas diferentes. Ciência e espiritualidade são mundos diferentes, sempre foram. E quem habita os dois mundos, tem que saber diferenciar os dois mundos. Por mais que eu ame acupuntura e considere que ela tem um potencial incrível pra aliviar dores físicas e emocionais e até mesmo promover alguns processos de cura, a maior parte do que vejo no dia a dia dos atendimentos não vai poder ser cientificamente comprovado, e tá tudo bem. Eu vou continuar vendo o efeito, os meus pacientes vão continuar tendo melhoras, e esses relatos de caso não são considerados evidência científica de qualidade. Não preciso que sejam. A medicina chinesa existe há 3 mil anos. O método científico existe há 500. Nasceram independentes.

O que não pode acontecer de jeito nenhum, nem pra acupuntura nem pra qualquer outra terapia complementar é o terapeuta prometer a cura. Assim como também não pode orientar o paciente a parar com o tratamento convencional pra se tratar apenas com a medicina alternativa. Não dá. Não pode. Configura charlatanismo. Estamos sujeitos a leis. E o terapeuta pode responder criminalmente por isso.

A ideia de todo e qualquer tratamento complementar é se aliar ao tratamento convencional, oferecer suporte, maior qualidade de vida, apoio emocional e tratar outros aspectos do paciente (mental, emocional, espiritual), que muitas vezes não recebem atenção na medicina convencional (“toma essa receita de medicamento aqui e pode ir”). E eventualmente sim, podem acontecer curas com tratamento complementar, mas elas nunca podem ser prometidas como uma certeza, até porque todo processo de cura envolve muitas variáveis. Embora eu seja apaixonada por acupuntura (e tenha vontade de sair gritando por aí sobre os seus efeitos maravilhosos), isso tem que ser usado com muita responsabilidade.

[1] World Health Organization: Acupuncture .Review and analysis of reports on controlled clinical trial. Geneva; WHO: 2002.

SANTOS, L.M.M.; MARTELETE, M. Acupuntura no tratamento da dor. In: MANICA, J. et al. Anestesiologia. Princípios e técnicas. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.p.1307-1309.

CINTRACT, M. — Curso rápido de acupuntura, Ed. Andrei, São Paulo, 1982.

Palmeira Guido. A acupuntura no ocidente. Cad. Saúde Pública  [Internet]. 1990  June [cited  2020  Apr  14] ;  6( 2 ): 117-128. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1990000200002&lng=en.  https://doi.org/10.1590/S0102-311X1990000200002.

A acupuntura cura tudo?

Não. Em alguns casos a acupuntura pode conseguir cura completa e em outros apenas o alívio de alguns sintomas e melhora da qualidade de vida do paciente. Depende do tipo de patologia, da gravidade em que o paciente se encontra e da resposta que ele terá ao tratamento. A acupuntura tem ótimos resultados para problemas emocionais (ansiedade, depressão, síndrome do pânico, estresse, cansaço e exaustão), dores de cabeça e enxaquecas, problemas de locomoção (dores na coluna, lombar, ciático), síndromes digestivas (diarreia, constipação, gastrite) e síndromes menstruais (TPM, dismenorreia, menopausa).

Existem basicamente 3 fases de comprometimento em uma patologia: a fase inicial ou energética, que ocorre quando o paciente apresenta sinais e sintomas, mas ainda não há alteração nos exames laboratoriais e de imagem. Nessa fase há queixas, mas os exames não apresentam alteração e a estrutura e função se mantém preservados. São as alterações de humor, insônia e dores sem associação física, como as musculoesqueléticas, dores de cabeça e dores de estômago sem causa aparente. Nesse momento a acupuntura pode ajudar bastante.

Na segunda fase ou nível inflamatório ou funcional, os exames de imagem e laboratoriais já estão alterados, a estrutura está preservada, mas o funcionamento não. Aqui entram as inflamações, dores e condições em que o funcionamento do músculo, órgão ou articulação está alterado, mas a estrutura se mantém, ou seja, ainda não há degeneração. É o caso das tendinites e inflamações não-crônicas de uma maneira geral, dificuldade respiratória sem comprometimento pulmonar, dificuldade digestiva sem diagnóstico de patologia grave, condição pré-diabética. Nesse momento a acupuntura tem atuação um pouco mais limitada, mas talvez ainda seja possível recuperar a função do órgão.

Na terceira fase ou nível degenerativo, os exames laboratoriais e de imagem estão alterados, há alteração do funcionamento e há comprometimento da estrutura. Aqui entram as artroses, rompimento de tendão, cânceres. Nessa fase a acupuntura não é primeira escolha. Lembre-se: em casos graves, urgências e emergências, não há nada melhor do que medicina ocidental. Mas ainda nesse caso, a acupuntura pode atuar no apoio, diminuição das dores e da fadiga, melhora do sono e disposição, alívio nos efeitos colaterais da quimioterapia.

Lembrando que existe um contexto (somos formados pelo aspecto físico, emocional, mental e espiritual) e que até mesmo entre os orientais a acupuntura não costuma ser usada de forma isolada. Eles costumam utilizar bastante fitoterapia chinesa e praticar exercícios como Tai Chi e Chi Kung (semelhantes a movimentos de artes marciais). Além da boa e velha recomendação de cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos e ter sono de qualidade.

Quando estou fazendo acupuntura, devo utilizar só ela ou posso fazer com outras terapias?

Na própria Medicina Chinesa, a acupuntura não é o único e nem o primeiro recurso a ser utilizado para tratar a saúde. A Medicina Chinesa tem uma abordagem abrangente e integrativa, e por isso o paciente também é incentivado a:

– melhorar a qualidade da alimentação

– mudar hábitos do estilo de vida

– praticar exercícios físicos

– praticar exercícios respiratórios (Tai Chi, Chi Kung, Ioga)

– utilizar fitoterapia

– utilizar acupuntura, shiatsu, Tui-ná ou outras técnicas de reequilíbrio energético e restauração da energia vital.

A acupuntura não é exclusiva e nem excludente. Ela deve ser utilizada em um conjunto, observando os vários aspectos da vida do indivíduo, e pode ser utilizada com outras terapias também. O objetivo do tratamento integrativo, holístico, ou seja, que abrange o todo é acelerar o processo de cura do indivíduo, porque se está trabalhando em vários aspectos ao mesmo tempo.

Preciso parar meu tratamento médico atual para fazer acupuntura?

O paciente não deve parar de tomar nenhuma medicação para começar a fazer um tratamento com acupuntura! Medicina oriental e ocidental devem andar juntas. De uma maneira geral, para doenças crônicas e em estado inicial a medicina oriental funciona muito bem. Já para doenças em estado grave, avançado e emergências, não há nada melhor do que a medicina ocidental. Por exemplo, se um paciente chega com o braço quebrado ou uma víscera lesionada, ele não deverá ser tratado inicialmente com acupuntura. Ele terá que ser encaminhado para um atendimento de emergência e possivelmente passar por uma cirurgia. Mas ainda nesse caso, a acupuntura pode ajudar na recuperação, na diminuição das dores, na melhora do fluxo energético e sanguíneo, na diminuição da ansiedade, pode ajudar o paciente a dormir melhor e a ter uma recuperação mais rápida.

Acredito que devemos ter bom senso. Ambas as medicinas, oriental e ocidental, possuem recursos maravilhosos. Devemos saber extrair o melhor de cada uma, escolhendo começar pelo que mais convém em cada caso, pesando o custo-benefício:

– rapidez de resultado e eficiência;

– tratamento da origem ou causa (e não apenas dos sintomas);

– gravidade e efeitos colaterais.

Há sempre uma balança. Medicina oriental e ocidental não são opostas nem inimigas, e pra se fazer uso de uma não é preciso abrir mão da outra.

Quantas sessões são necessárias?

Isso é variável. Depende do tipo de doença (se é facilmente tratável com acupuntura ou se os resultados alcançados normalmente são limitados), da gravidade em que o paciente se encontra (se a doença está em estágio inicial ou avançado) e do quanto ele colabora no processo, fazendo as mudanças necessárias (por exemplo, no estilo de vida, alimentação, horas de sono, exercícios). Em média, de 8 a 10 sessões são suficientes para a maioria dos casos.  No tratamento com acupuntura podem acontecer duas situações:

– resolução do problema e eliminação total das queixas, ou

– resultados limitados, mas com diminuição das queixas, alívio de dores e melhora da qualidade de vida (disposição, nível de ansiedade, qualidade do sono).

Avalie-se e verifique os resultados que está tendo com a acupuntura. Se os resultados tiverem chegado até certo limite e não tiverem evoluído mais, a acupuntura pode ter atingido o limite de ação no seu caso, ou ainda, você precisa tratar aspectos de outra natureza (corpo físico, alimentação, exercícios, aspecto mental, emocional ou espiritual) para alcançar a cura ou alívio desejados. Tratamentos complementares e integrativos devem ser abrangentes (abordar vários aspectos do indivíduo), paralelos (não é preciso tratar apenas um aspecto por vez) e devem ser aliados ao tratamento convencional.

Talvez essa seja a minha postagem mais importante aqui:

Um parêntese sobre uma visão espiritual da doença

Sempre que se descobre uma doença, deve-se perguntar isso (mas principalmente quando a doença é de difícil resolução, ou resistente em progredir e curar): “o que esta doença está querendo me ensinar? quais hábitos de vida, alimentação, crenças limitantes, traços de personalidade, de relacionamento com o próximo, quais aspectos mentais, emocionais e espirituais estão atrapalhando a minha cura?”.

Dizem que quando uma adversidade acontece na sua vida e persiste, ou por vezes se repete, ela não vai embora ou não vai parar de acontecer até que você aprenda a lição. Diante de uma cura difícil, pergunte-se: “O que esse problema quer me ensinar? Em quais aspectos internos eu ainda preciso evoluir?”.

Existem ótimas terapias com abordagem espiritual e de expansão da consciência, tais como: meditação havaiana do perdão Ho’opono pono, EFT para liberação emocional, como mágoas e medos (essas duas primeiras são autoaplicáveis e é possível encontrar na internet material que ensina gratuitamente), Barra de access,  entre outras. Busque sobre elas e pratique aquela com a qual mais se identificar.    

Há alguma patologia que você não indicaria tratar com acupuntura?

No caso de uma cistite ou infecção urinária, por exemplo, não recomendo que os meus pacientes tratem inicialmente com acupuntura, mas sim que tomem antibiótico. É mais rápido, eficiente para os casos agudos e relativamente barato. Eu mesma, não pensaria duas vezes em tomar antibiótico nesse caso. Isso para uma situação pontual e aguda. Agora, se o paciente possui cistite ou infecção urinária de repetição, bom, aí sim eu digo, vamos tratar com acupuntura os meridianos do Rim, da Bexiga e o Aquecedor inferior pra que a energia desse paciente seja fortalecida e ele não tenha mais reincidência dessas crises. É isso o que vou buscar, o fortalecimento da energia vital do paciente, e isso o antibiótico não faz, ele apenas resolve uma situação de emergência.

Frases para o Instagram:

“Você já perdoou o mundo por aquilo que aconteceu com você?”

TEXTOS PUBLICADOS NO FACEBOOK

Acupuntura: o que é e como funciona?

A acupuntura é uma técnica de origem chinesa, que surgiu há mais de 3 mil anos e utiliza agulhas muito finas em determinados pontos do corpo para harmonizar a energia vital.

Existem 4 aspectos que nos formam:

– o corpo físico, que cuidamos com alimentação e exercício físico;

– o corpo espiritual, que cuidamos por meio de orações, praticando uma religião ou fazendo meditação;

– o corpo mental, que envolve as nossas crenças. A forma como vemos e entendemos o mundo. É o nosso mindset, o nosso filtro. É também o intelecto, o raciocínio, a forma de interpretar os fatos;

– o corpo emocional. É a forma como nos relacionamos com o mundo, como sentimos os acontecimentos. As emoções que predominam a maior parte do tempo: medo ou confiança, amor ou irritação, raiva, tristeza ou alegria, sentimento de injustiça, vitimismo ou gratidão. Está estreitamente relacionado ao corpo mental, uma vez que a forma como você interpreta o mundo determina como você se sente em relação a ele.

Esses 4 aspectos vão influenciar a energia vital, chamada de Qi pelos chineses. É nessa instância em que a acupuntura atua. Todos esses corpos interferem um no outro, já que todos formam o mesmo indivíduo. Mudanças na energia vital podem alterar características nos outros corpos e vice-versa.

De acordo com a Medicina Chinesa, o indivíduo possui canais ao longo do corpo, chamados meridianos, por onde circula a energia vital (Qi). Quando a energia circula livremente, de forma harmoniosa e sem bloqueios, há saúde e disposição. Mas quando há algum bloqueio nesse fluxo, irregularidade, excesso ou deficiência de energia, o indivíduo começa a apresentar sinais e sintomas e pode adoecer. Então, o acupunturista faz uma avaliação detalhada das características do indivíduo, do seu estilo de vida e estado emocional, além de observação do pulso e de sinais na língua, buscando identificar em quais meridianos está localizada a desarmonia. E a partir daí, utilizando agulhas muito finas em determinados pontos, o acupunturista faz esse desbloqueio dos pontos e harmoniza a energia para que o corpo do paciente consiga se restaurar. O corpo possui enorme potencial autocurativo. O que o acupunturista faz é remover as obstruções (como se fossem nós) que bloqueiam o fluxo.

As agulhas são extremamente finas, e na maioria das vezes não são muito aprofundadas na pele (penetram menos de 1 cm). Ficam retidas pelo tempo de 10 a 30 minutos, dependendo do caso.

Como se trata Coronavirus com medicina chinesa?

Os chineses entendem que há um agente patogênico externo que vai tentar penetrar nos canais de energia e atacar o Wei Qi (o equivalente ao nosso sistema imunológico). Nesse momento o corpo trava uma batalha e pode acontecer a febre, que é a reação do organismo. Mas se o patógeno vence a batalha, ele consegue se aprofundar mais ainda nos canais de energia e afeta o Ying Qi, os nossos canais nutritivos que abastecem os órgãos. E aí nessa fase é bem mais perigoso, porque conforme o patógeno se aprofunda ele vai lesionando cada vez mais a energia até comprometer os órgãos (Zang Fu), e se a pessoa não for tratada e o corpo não tiver forças pra reagir, ela vai a óbito. Por isso a importância de manter a energia fluindo bem, para que o corpo consiga combater o patógeno com mais força já no início, desde a fase do Wei Qi.

E o que a acupuntura pode fazer? Os principais sintomas da Covid-19 são classificados na medicina chinesa como “Umidade-frio”(dor no corpo, exaustão, dificuldade respiratória, pneumonia, coriza) e “Umidade-calor” (febre, tosse, em alguns casos diarreia).

Existem pontos conhecidos por “tratar a Umidade”, “Tonificar o Qi do Pulmão”, “Resolver Umidade-calor”, “Fortalecer os Órgãos (Zang Fu)”, entre outros.

E assim fazendo uma combinação com os pontos mais adequados para os sintomas do paciente, o acupunturista consegue mobilizar a energia dos meridianos, auxiliando o corpo a reagir. MAS TUDO ISSO DEVE SER ALIADO A OUTRAS ATITUDES:

– Alimentação adequada

– Praticar exercícios respiratórios. MUITO IMPORTANTE!! Nem que seja parar 10 minutos por dia e fazer inspirações e expirações longas e profundas. É fundamental, porque a combinação do alimento com o AR que respiramos (Qi da Reunião ou Zong Qi) é um precursor da energia que vai nutrir os órgãos (Ying Qi) e que vai manter a imunidade (Wei Qi).

– Movimentar-se, pra que a energia circule melhor pelo corpo e pra colocar mais ar pra dentro dos pulmões.

A fitoterapia e dietoterapia chinesa também são muito usadas.

Tudo isso é muito bom pra prevenção e estágios iniciais da doença, mas a acupuntura não vai substituir uma internação! Portanto, não seja negligente e ajude a conter a disseminação do coronavirus.